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A emergência da consciência

  • Foto do escritor: José Tavares
    José Tavares
  • 8 de dez. de 2015
  • 1 min de leitura

O eu ao entrar na mente faz emergir a consciência que por sua vez se afunda no tempo da evolução do proto-eu que servirá de suporte e ancoragem ao eu nuclear e ao eu autobigráfico na nomenclatura damasiana. Assim como é muito difícil determinar a passagem da sensibilidade à mente, a entrada do eu na mente para a tornar consciente é extremente misteriosa e inacessível a qualquer veleidade de medida e experimentação. Vai acontecendo progressivamente e a sua emergência surge de um modo natural e espontâneo na grande aventura da evolução, porventura, de um ato criador como dádiva de amor. Começar a ter, no entanto, uma mente consciente faz toda a diferença de uma mente inconsciente. Mas a passagem de uma organização física a uma organização química, orgánica e biológica e desta à mente são momentos não menos misteriosos e complexos ou simples, se aceitarmos a tese de que, no fundo, toda complexidade é simples. Tudo isto dá que pensar e investigar mas nem por isso impede de nos interrogarmos e de nos espantarmos. Pelo contrário, nos impele, desafia e nos desconcerta com a infinita maravilha que se abre e afunda na direção do imensamente grande, do imensamente pequeno e do imensamente consciente.

 
 
 

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